Hoje permito-me pelos instantes e seus
minutos precedentes, estar-me à deriva dos acontecimentos e da
realidade. Morri e mantenho-me viva pelo assombro em meus olhos.
Minha pele banhada emite ondas que me
trazem coisas da superfície e me levam à outras, profundas. Caminhar... E
se há algum desejo (ou intensão), que ele (ela) venha do profundo, onde
este EU (ego) nem desconfie. Que ele me seja oculto, mas que venha à
deriva por sua força de se fazer melhor.
Neste exato momento, intensiono UM, DOIS,
OUTRO. Onde veja a face (minha e por isso do mundo) mais bonita das
coisas, da vida, da cara, do dom. Do criar. Com outro que não eu mas tão
meu que em nossa fusão percamos o medo "histórico" de (simplesmente)
amar, por amor. Intensiono nada intensionar nestas relações.
Pensar sobre o que sinto é deixar de sentir...