quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para não perder

Hoje permito-me pelos instantes e seus minutos precedentes, estar-me à deriva dos acontecimentos e da realidade. Morri e mantenho-me viva pelo assombro em meus olhos.

Minha pele banhada emite ondas que me trazem coisas da superfície e me levam à outras, profundas. Caminhar... E se há algum desejo (ou intensão), que ele (ela) venha do profundo, onde este EU (ego) nem desconfie. Que ele me seja oculto, mas que venha à deriva por sua força de se fazer melhor.
Neste exato momento, intensiono UM, DOIS, OUTRO. Onde veja a face (minha e por isso do mundo) mais bonita das coisas, da vida, da cara, do dom. Do criar. Com outro que não eu mas tão meu que em nossa fusão percamos o medo "histórico" de (simplesmente) amar, por amor. Intensiono nada intensionar nestas relações.

Pensar sobre o que sinto é deixar de sentir...

2 comentários:

  1. Minha mestra,
    Me lembro um trecho do livro do Roberto Freire "o tesão e o sonho", tenho esse trecho colado em meu quarto há anos.
    "Pensar sobre o que se está sentindo é atrapalhar as percepções e sensações que são fortes originais a toda hora."
    Me lembra também Caeiro e seu guardador de rebanhos. Vou ler e reler o seu e o dele, vamos juntas? Afim de que essa leitura entre e impregne meu corpo-mente-alma e se faça verdade. Pois pensar não quero. Quero ser. Ou pensar com os sentido a la Caeiro.

    Vc é foda! Sinta se assim, seja assim.
    E que só chegue quem sentir esse seu cheiro de gente sábia.

    Magnetize o mundo, Carla.
    que Ele vem.

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    1. Ah como a amo. E como amo a saudade que adentra o silêncio da sua ausência. tomara venha logo, tomara meu deus tomara. Êta frio na barriga. Alma digerindo, rebulindo, rebolando :-) Te amo, joanna Franco!

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