terça-feira, 31 de julho de 2012
Ponto da massa
Abraço com as pernas o ponto final e deste ascendo o fio peculiar do futuro. Esperança cá tripudia do que foi: nem lembro mais. Parto do ponto final e com ele desenho a forma futura. Fundo estrutura. Miúda, cresce devagar. Vago e acho e assumo lugar. Estou ereta pro que há, de melhor. Depositório de ascenções sou. Nasci do ponto, finalmente. Já não busco, encontro. Um novo multiplica células em mim. Envolve-me em seu cordão que são linhas de traços curvos. Na próxima curva esbarro com o que há de melhor. Conta verdades o silêncio. O ponto final é começo da partitura. Sou párida-depositária das canções que suscitarão do que há de maior, no som. Ausência de é começo, preparo. Ponto da massa.
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Fazer com palavras o que deus faz com cristais
Vou andando a pé
que a fé se acostuma a voar.
Você vai dar crença que
O pé na fé costuma bailar.
É necessário devolver a fé aos ares.
Ela volta a correr por você, acrescida.
Traz outros sons. Amplifica audição.
Um banho de lua vazia e é confortável a capa-carcaça que se investe de sabedoria.
Remédio para rendição é
0 gota de pré-ocupação
(a ação repousa nisso)
Fluir livre respiração (que é da terra por ela)
Suspende a ação, pára e alisa a ação.
Pode ser em qualquer posição.
Não importa o que se tem no bucho. Sem gazes é melhor :-)
Importa atentar palpitação do pulsar do ir do fluir e ir...
O lugar
(Tá tão longe que é íntimo.
Tá tão perto que escapa.
Tá tão sóbrio que tremula.)
Um banho de lua vazia e é confortável a capa-carcaça que se investe de sabedoria.
Remédio para rendição é
0 gota de pré-ocupação
(a ação repousa nisso)
Fluir livre respiração (que é da terra por ela)
Suspende a ação, pára e alisa a ação.
Pode ser em qualquer posição.
Não importa o que se tem no bucho. Sem gazes é melhor :-)
Importa atentar palpitação do pulsar do ir do fluir e ir...
O lugar
(Tá tão longe que é íntimo.
Tá tão perto que escapa.
Tá tão sóbrio que tremula.)
É saúde no único que há.
Harmonia que é conceção:
Harmonia que é conceção:
Meio pé no passado, uma mão extensa ao futuro.
Nenhum dó no passado, nenhuma ilusão, extenso presente.
Aqui e dentro e lá bem longe onde
Há tudo
Nenhum dó no passado, nenhuma ilusão, extenso presente.
Aqui e dentro e lá bem longe onde
Há tudo
e que engloba o que existe e que sempre gira dentro de uma hemoglobina e aos redores.
Passeio energético por onde e onde quer que nós estejamos.
Vêm de cima e dos demais lados. Espiritual materializado é amor que te envio pronde quer que você esteja. É meu porque te dei. Recebi. Dá sentido, têm brilho e vêm por determinação. Depois do amor o mar é imenso e o céu longínguo.
Sondo outra frequência. Um fio me sendo aqui e eu, ainda senda, que quero tão longo que alcanço estrelas. Giro e circundo palavras que se jogam em teclas (ou) jorram em papéis - que eram folhas e que viraram recipiente de reais. Talvez ajude aos demais.
Toma que é teu.
Tomara seja novo.
Tomara, há alegria.
Sou ser de torcida. Há melhor.
Passeio energético por onde e onde quer que nós estejamos.
Vêm de cima e dos demais lados. Espiritual materializado é amor que te envio pronde quer que você esteja. É meu porque te dei. Recebi. Dá sentido, têm brilho e vêm por determinação. Depois do amor o mar é imenso e o céu longínguo.
Sondo outra frequência. Um fio me sendo aqui e eu, ainda senda, que quero tão longo que alcanço estrelas. Giro e circundo palavras que se jogam em teclas (ou) jorram em papéis - que eram folhas e que viraram recipiente de reais. Talvez ajude aos demais.
Toma que é teu.
Tomara seja novo.
Tomara, há alegria.
Sou ser de torcida. Há melhor.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Chão é céu e é meu e seu.
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Chão é céu. E é meu e seu. (Caetano Veloso) |
Silêncio é simples mente ter mente livre.
É simples ser livre. Não mentes.
É simples ser livre. Não mentes.
Ter simples a mente. Simplesmente.
Ser livre a mente. Livremente.
Ás estreitas bobagens: silêncio.
Maior é o silêncio depois de antes barulho.
Alto, estrondo. O bum e o eco do bum. Depois nada ou o som.
Nadica se fala. Cala. Olha. Caracoles.
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Mais contraste! A luz não deixa, tamanha! |
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Logotipo solar. |
Primeiro dou-te palavras, roupas minhas. Pra.
Depois dar-lhe nudez silente.
Nem uma palavra.
Nem uma palavra.
Precisei antes e pra isso escrever um livro.
Que foi um derramar desconexas palavras que cirandaram.
Era preciso. Hoje é inútil. Pode estancá-lo na prateleira.
Que o que pulsa tá aqui e não se escreve. Mas se dá.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Era paz o acorde cosmonauta
Bicicleta convidativa.
Rodagem pra ver o que realmente há
Rodagem pra ver o que realmente há
por essas bandas:
Nenhuma briga, nada de plástico. Poluição?
No sonoro só silêncio,
mugido, cânticos.
No terreno só barro, terra e
areia.
Haviam pedras, relinchos.
Haviam pedras, relinchos.
Algum humano, muitos
cavalos. Foi o que vi.
Nessas bandas. Nada extinto. Nada escasso.
Tinha anu, pica-pau, gaviões.
Coruja vi não, mas há.
Coruja vi não, mas há.
Nada vi do que passou na TV.
Vi distinto do que diziam os vizinhos.
Vi distinto do que diziam os vizinhos.
Nenhum grito. Tanta cerca.
Não sei o nome dessa banda
de cá.
Uma placa dizia: Saudade. Era planeta terra.
Isso sei. Bebi na fonte.
Tinha pouca gente aqui. Uma acolá. Dei aceno, recebi sorriso.
Não tinha nada: tinha o só, a bicicleta, garrafa d´água, câmera GE e o aceno do planeta em mim.
Tava feita de azul e de verde. De uma flor aqui, doutra ali.
O lago era o olho do chão: via céu. A árvore plantada balança.
Uma placa dizia: Saudade. Era planeta terra.
Isso sei. Bebi na fonte.
Tinha pouca gente aqui. Uma acolá. Dei aceno, recebi sorriso.
Não tinha nada: tinha o só, a bicicleta, garrafa d´água, câmera GE e o aceno do planeta em mim.
Tava feita de azul e de verde. De uma flor aqui, doutra ali.
O lago era o olho do chão: via céu. A árvore plantada balança.
Uma sombra convida amor. Vento cantava.
Por aqui ninguém corre. Urubus quase dão bom dia.
Era terra, era dia. Lua ainda vinha.
Por aqui ninguém corre. Urubus quase dão bom dia.
Era terra, era dia. Lua ainda vinha.
Era o todo possível. Tudo concedido
estava. Àquela hora, desde sempre, ainda agora.
Agorinha mesmo até.
Agorinha mesmo até.
Tem mesmo alguém querendo me
enganar. Não é feito de real. Matéria monstro.
Mas, escuta só: foi só bandear por aí pra modo de despertar e de rememorar que tudo está perfeito, no seu lugar. Aves não disputam o espaço ar. Na banda de cá toca o que há de maior.
Acorde!
Mas, escuta só: foi só bandear por aí pra modo de despertar e de rememorar que tudo está perfeito, no seu lugar. Aves não disputam o espaço ar. Na banda de cá toca o que há de maior.
Acorde!
Acordei!

Vou.
Vôo.
Vês?
Vens.
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