segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que os olhos não vêem mas sente o coração

Quando opostos são por vibração casados e, unificados, ocupam o mesmo espaço compreendido entre as linhas que (os) torneiam (e norteiam) o ideal, isto que vai além das características opositoras (e que são, por lei natural, complementares).

Um lugar especial, completo (e por isso, infelizmente às emoções humanas - um lugar finito, porém eterno, pelo fato de estar finalizado). Lá (ou aqui) onde bem e mal vão além de apenas opostos e condicionantes das ações terrenas, humanas. Com meus olhos passarinhos vi o bem causando o mal e vi este ocasionando o bem. Masculino serpenteado ao feminino é assim lido kundalindamente. Juntos por um bem pessoal que acarreta um bem maior, bem maior, bem maior. Lá e aqui.

E assim, falando por mim, plenalizada, amplaRmente aspirada, dona do meu melhor lugar.
Onde, aonde e nonde é possível assimilar a emoção e libertá-lá jorrando-a nas palavras, chuva limitada à nuvem. Altura do vôo limitada pela fronteiriça camada. Consciência é programada à evoluir.


espaço é o que habito e não há lados
cair, sobre outro ponto de vista, é levitar rapidamente
a bondade (por falta de nome melhor) foi maculada pelo fator humano. e isso lhe acrescentou brilho.

agora, porquê disto, só faço vaga idéia
é o que posso e o que possuo de são

sábado, 10 de novembro de 2012

A li-bé-lu-lá

nem um mal 
nem um bem 
habitam este ser
cuja sombra é a face dançante da matéria


entre-luz
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veio aqui

deu-me esta
morreu
passou pairou pousou 

na brevidade do instante
zuniu do momento: 

ficou fitou sondou
sorri! 

diante de tanta evolução 
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Obras gaivotas

em ti adoro-te tudo aquilo que em mim falta-me
assim enfim
sobramos somas compartilhadas em obras gaivotas

Toco na fonte. Sei.

Passarinhantes vieram à casa que cultuo e cultivo contar-me novidades de um mundo por vir. Vi e sei e rememoro. Se repito é porque se faz preciso. Se afundo é pelo maior avoar. Primavera, mais uma, adveio. Na dança incessante dos equinócios. Personalidade perdi no amontoado de caixas que me dizem de mim, mas... Quem fui ou quê serei menos importa se vou passar. No instante agora desta era digo: novamente fez-se primavera e seu atributo inerente é derramar belezas nas visões que as apreende. Os carros políticos estão calados. Pouco importa quem chora ou comemora vitória. Se numa praia no Rio a culpa é de quem milita, política ou ofende. No dentro sinto, identifico, que importa transmutar ódio em sorriso. Abrace. Se há igualdade na lei universal, o diverso é fundamental. Então não cabe o competir. Habito livros, converso com o invisível. Toco na fonte. Sei.