sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Toco na fonte. Sei.

Passarinhantes vieram à casa que cultuo e cultivo contar-me novidades de um mundo por vir. Vi e sei e rememoro. Se repito é porque se faz preciso. Se afundo é pelo maior avoar. Primavera, mais uma, adveio. Na dança incessante dos equinócios. Personalidade perdi no amontoado de caixas que me dizem de mim, mas... Quem fui ou quê serei menos importa se vou passar. No instante agora desta era digo: novamente fez-se primavera e seu atributo inerente é derramar belezas nas visões que as apreende. Os carros políticos estão calados. Pouco importa quem chora ou comemora vitória. Se numa praia no Rio a culpa é de quem milita, política ou ofende. No dentro sinto, identifico, que importa transmutar ódio em sorriso. Abrace. Se há igualdade na lei universal, o diverso é fundamental. Então não cabe o competir. Habito livros, converso com o invisível. Toco na fonte. Sei.

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