sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Fé que sim

sol voltou a secar o que molhou. orvalho que não virou gole de insetos fugiu pra ser nuvem. eu, expectadora dos aspectos chorei o esforço muscular. agora vejo ele, sol, lagarteando minha face salgada ao evaporar o líquido lacrimal, voal. desejo último, alado, maior: esperar com esperança. eu não tenho pressa. no caminho cavalo me olhou. poças, centenas, criaram olhos na terra e espelharam o céu. pai dos girinos, promessa de libélulas. falando nelas, que como eu louvam o sol, estiveram aqui. sempre estão. mostrando que o ar é puro pensamento de águas purificadas. e assim eu não quero nada. a não ser todo esse máximo que puder apreender. meu maior desejo é flutuar por todos os desejos uma vez que já os perpassei e... ainda espero. passarinho cantou que não carece esperar, mas passar. tô passando, cê tá me vendo? fé que sim.

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