Som chovendo a descendência altíssima. Rima, combina e tece o poema. Varre, limpa e liberta a folha morta do caule vivo dentro do qual ascende a seiva às folhas brotas.
Por quanto tempo ainda o grito, o surro, a chacina?
Chuva atilada que se mistura ao sangue do asfalto e o carrega em rio transmutador da tamanha potência raivosa. Combine-se harmoniosa à paz aquosa e juntas possam dançar e se alternar na medida sem matar, já! Paz e amor faz favor. Calma. Vamos respirar o novo ar que a chuva traz. Vem de cima das alturas que podemos galgar. Perdoe. Não queira vingar. Um dois três e vamos já. Deixar o passado pra lá. O futuro é melhor. E tá de cara pro presente.
Harmonia é a melhor combinação possível das discórdias. (Oscar Quiroga)
São momentos lá dentro de nós, são outros ventos que vêm do pulmão e ganham cores na altura da voz e os que viverem verão. Fomos serenos num mundo veloz, nunca entendemos então porque nós. Só mais ou menos. (Marcelo Jeneci)
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