segunda-feira, 6 de março de 2017

ar arterial

de volta às instancias dos ventos e aos instantes-libélulas, algo soa feliz. a cada passo inspiro e espero. sento, que várias vezes o corpo derrama cansaço. sinto que vez ou outra um sopro eleva e o corpo ergue pronto. enquanto construo este corpo resultado denso dos outros, em que escrevo. eis-me aqui, escrevo. a necessária vazão dos verbos escrevo:
ah que delícia boiar à deriva, catar os presentes do dia. bailar um sonho a noite. me conceba uma dança para que desperte sem invisíveis pesos pros ombros. me proteja e ao meu plexo para que dele soem doces músicas e força de construir cirandas, de rodar crianças, de parir o novo.
sopre sopre sopre esse vento solto. liberto de mim corro, salto, voo. entro nas cores e nas formas. eis que uma delas brilha em miríades outras,,, tons.
escrevo: e quem sabe guardo um pouco de eternidade. gravo de uma ideia o papel. imprimo-na em. visto-me de ventos ventos carregam folhas de lá para cá. leia as folhas daqui pra ti...

Nenhum comentário:

Postar um comentário