Isto há bimilênios atrás...
Há
quantos metros de profundidade ficam as civilizações
mais antigas?
Ou
aquela que não soube da vaca tirar o leite ou
ao pássaro respeitar-lhe a liberdade?
Ou
aquela daquela moça que escrevia cartas ao passado? De
que tempo somos? Para que tempo vamos?
(ao
tempo dos heróis que têm capas de estrelas
e nos cintos, cometas)
Os
cachorros que outrora tiveram seus pescoços amarrados
à troncos podem ter virado planetas soltos que
giram numa ciranda desamarrada. OU
Habitam
quintais de casas reais onde são donos de tudo
por a nada pertencerem.
Quanto
tempo faz que a ultima cultura sucumbiu e deu lugar
a estas florestas, flores, frutos.
A
esses insetos fecundadores de cores, cheiros e sabores?
Já foi dita a ultima lei, a terra já engoliu o ultimo poder? O ego já comeu a posse, implodindo? A ultima nota virou grama e a moeda vil metal?
Já foi dita a ultima lei, a terra já engoliu o ultimo poder? O ego já comeu a posse, implodindo? A ultima nota virou grama e a moeda vil metal?
Cuidem
de suas vacas, cantem suas canções como
pássaros. Vão pastar! Cantar! Dançar!
Com tudo isto aí.
Virem
pó – os que são do pó.
Subam
ao ar os que são do ar.
Deixem-me
com meus ideais que eles são possivelmente reativos
de se realizarem.
Este
é o sim de expansão onde não cabem
velhas dores, vovós ressentistas, bibliotecas
poeirentas.
A
verdade é que o mundo nem está coberto
nem recheado dessas verdades saltitantes que são
por muitos lançadas.
Calem
a boca. Ouçam a lua encher, a grama crescer,
a fruta cair.
Por
isto estou aqui. Por isto me perco.
Pois
é pois é pois é.
Bem vindo a era onde tudo o que começa é passado.
Bem vindo a era onde tudo o que começa é passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário