por favor queira não exalar de novo
não amorteça o dia hoje sob o sono
por favor não expulse, não force para fora
queira não abrir a boca, favor
não acreditar na flutuabilidade do ar
frustre o mais bem-intencionado desejo, a vez primeira
a mão que se oferece estendida
frustre o rosto aberto para o espanto
frustre a cintura vultuosa toda encanto
a luz matutina há tanto resguardada protegida
e o escrúpulo que queima em seu silêncio
meu corpo ainda úmido encontra o meio-dia
meu coração ainda morno chega à meia idade
vejo a neblina dispersar-se pelo sol em raios frágeis
meu passo pela vasta floresta de estátuas
a abrir um livro a que se apaga quase todo o impresso a confortar um sonho mínimo muito pequeno minúsculo
não amorteça o dia hoje sob o sono
por favor não expulse, não force para fora
queira não abrir a boca, favor
não acreditar na flutuabilidade do ar
frustre o mais bem-intencionado desejo, a vez primeira
a mão que se oferece estendida
frustre o rosto aberto para o espanto
frustre a cintura vultuosa toda encanto
a luz matutina há tanto resguardada protegida
e o escrúpulo que queima em seu silêncio
meu corpo ainda úmido encontra o meio-dia
meu coração ainda morno chega à meia idade
vejo a neblina dispersar-se pelo sol em raios frágeis
meu passo pela vasta floresta de estátuas
a abrir um livro a que se apaga quase todo o impresso a confortar um sonho mínimo muito pequeno minúsculo
POEMA DE XIAO KAIYU
Tradução de Ricardo Portugal e Tan Xiao
Ilustração Wés
Tradução de Ricardo Portugal e Tan Xiao
Ilustração Wés
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