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Foto de Victor Pacini - 25 anos depois do desastre nuclear de Chernobyl |
A escrita me salva
enquanto raios solares exercem função de rebentar novos
enquanto a vizinha rebola ao som da moda
e quando me perco no fútil eu passageiro do trem.
Entro no poema como um prisioneiro que sai do corpo
e quando livre posso fazer o bem que quiser das palavras
todo mundo é possível passível de se lambuzar fartura
todo mundo cruza junto a fronteira sem ser preciso aditivo
toda felicidade é comedida e sincera e só assim sou alegre:
salva pela escrita como o prisioneiro que passa pelo fresta
ou pelo vão.
Pelo sim, pelo pão, mergulho entre linhas.
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