Vem! Vem que tá na hora de arrumar. Vem, vamos precisar de todo mundo. Viemos banir do mundo a opressão. Somos construtores da vida nova e vamos precisar de muito amor. Somos vizinhos da felicidade e quem não é tolo pode vê-la. Não viemos ferir nossos semelhantes. Também não queremos nos ferir. Exigimos a paz na terra, amor. O andar com o pé na terra, amor. Merecemos o sal e os frutos desta terra, nossa nave, nossa irmã. O mais bonito dos planetas do sistema solar vem sendo maltratado por dinheiro. Chega! Basta! Canta! Levanta a tua vida em harmonia, tú que és um homem. E um homem mais outro é maior que dois. Viemos juntar as nossas forças. Repartir melhor o pão. Recriaremos o paraíso agora para que o mereça quem vem depois. Pedimos que deixem nascer o amor. Pedimos que deixem fluir os rios. Deixem crescer os filhos. Pedimos mais: que cada um, individualmente, deixe viver o ser e que este seja já o que se é.
(debruçada sobre a canção Sal da Terra de Beto Guedes, com a emoção na esperança da possibilidade do que há porvir)
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