por palavras peço
à terra onde respiro
perdão
por sonhar de corpo astral
que colhia brutas pedras
brilhantes
cor de
rosas transparentes
do seio mãe
das areias
da praia da terra
as guardei em sacolas
carreguei seus pesos
para o eu para os meus
as
tirei de seu
habitat
de brilhar ao sol
para as assombrar
fundo em bolsas
rogo
rezo
rodo
volver ao sonho
ir devolvê-las
uma a uma à urna livre
às suas reverberâncias
às suas casas de areias
deitá-las
deixá-las
assim tornam-se-ão mulheres melhores
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