sábado, 18 de agosto de 2012

Ode ao barro

Fresca pluma. Novo potro.
Rebenta natureza.
Olhos abismados por tudo que nasce e merece.
Multiplica visão a vida que come morte.
Alimento pro dia que bebe a noite e envelhece começo.
À tarde pisei barro e cresci.

Não se embrutece quem tece alegria.

Como admitir as depressivas se às horas já coube poesia?

Manoel de Barros Remédio - menos farmácia, mais livraria.
O eterno não cavalga relógios. O horizonte não cabe em pixels, mas nas retículas... 

e nas
reticências.

"Me conformei em reservar alguma coisa...
É recomendável não descobrir todos os segredos”.
Capinejar

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