quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Em andamento

A potência viva manca desanda levanta vai e
ai.
É dança entre o que ergue e o que desvai.

Abre e fecha esperanças contínuo.

Conte nua tua pretensão!
Mais um, menos dois, mais quatro, menos seis.

Queres-me zero mas, não
senhora!

Sim, agora por hora afora a repetência competente das origens, modificadas.
Sucessiva mutação das correções adaptativas magestradas e bulidas de intentos...

serenos,
sinceros...

firme e forte!

Adapto-me não.
Só ser for intenso,
coerente, corrente de dentro pra fora do número que não existe, vinco no espaço novo, ser do atemporal...

adepta semente que cai da mão - humana. Foge à gravidade e fécunda céu. Cai pra cima. Onde lado é largo, rente, incoerente. Já vejo: nós passarão!

Em andamento a potência viva manca desanda levanta vai e
ai. Em espiral

respiro. Haja fôlego pra tanto desmaiar.

(o lamento do que foi limado brota em lucidez maior)

Instrumento bordando verdades ao avesso e eu costurando palavras ao léu:
- oco terra é céu vermelho e véu -
a soma do número loucura com o som lucidez dá avesso. Pra ver verdade carece desvirar olhos...

Pois foi costurada ao avesso pela lucidez. Se desvira pela via loucura. Tá claro?
Mais esteja firme e forte feito raiz segurando árvore apontando céu. Elo eloquente.

Apontá bendito lápis! Ah! Me faça escrever sentido. Me conte um segredo. Mereço! Cada pista um beijo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário