segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Diário terreno

Tire o microfone deste homem que berra. 
Um grito não precisa expansão.

Tire das mãos daqueles senhores este motor que irrita, inibe e enreda.


Beleza, se encontra terreno, expande e expandia. Expansiva abrangência numa distância imensurável.


Se quiser, sustente o sorriso de um humano qualquer. Coisa fácil, nosso natural.


Difícil é ver óbvio. Ouvir límpido. Ativar rítmos. Drenar líquido. Solucionar.


O resto é fácil. Harmonia transitante, pairante, presente e passante como pássaros de carona nas correntes de vento. Um bando deles é o que merece o céu e o que cabe às copas, nas árvores.


Continuo aqui pisando daninhas. Rabiscando trilhas. Comendo capim. 

Quarando as roupas no varal. Enfeitando. 

Suando. Parando prum trago. Continuando.


Cirando elíptica. Eternamente. Solta infinitamente. Infindável a existir.


Exercício de persistir no novo. Tudo que guarda um ovo solicita cuidados amenos.


Coleciono na íris olhares e crianças. Por isso algumas que vêem dentro e mais gostam demais de tocar minhas saias, de se achegarem aqui.

Um comentário: