sábado, 24 de agosto de 2013

Hoje é sábado e não teve manifesto

Ao invés de reclamar do corte das 3 árvores que vi em tocos no caminho
resolvemos subir em uma e celebrar-lhe a vida.
O cajueiro de troncos baixos retorcidos e brotos recentes
cedeu-nos acento dizendo-nos faz tempo que não era visto assim: 
- Tão de perto.

Nos deu um beijo ou uma folha.
Nossa pele ainda é madeira.

Prometemos voltar e chupar seus cajus.

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